Riacho

Caros amigos e amigas. É bom chegar ao final de ano e perceber que estamos caminhando, pois é um momento de olharmos para trás e ver que apesar das dificuldades, dos desafios estamos escrevendo o maior best seller do mundo que a história da nossa vida. Lembrar também que neste itinerário de protagonizar a nossa autobiografia, algo nos surpreendeu e fez com que cada um de nós pudéssemos acreditar em mundos possíveis. Nós, enquanto seres humanos, somos responsáveis por vivenciar bem cada momento da nossa existência, mas não devemos encher apenas o nosso vazo de sabedoria e experiências, tudo isso deve ter objetivos de proporcionar um mundo melhor, principalmente onde estamos vivendo.  Chegamos no final de ano e percebemos várias tentativas de dizimar o ser humano com algumas situações tristes como a questão do racismo, as crises econômicas, os ataques terroristas, a guerra na Síria, onde mais de 200 mil pessoas morreram em decorrência de tais...

      O planeta pede socorro e o problema da nossa terra mãe está muitas vezes desvinculado ao nosso sentido maior que é a nossa vida. Na nossa existência precisamos integrar ao ecossistema, pois fazemos parte desse processo que é vital e necessário para a nossa existência.  E para que o planeta continue produzindo oxigênio, o ser humano precisa parar de poluir o cerne dessa máquina que transborda vida diariamente. Diante de alguns fatos o Papa Francisco nos dá uma chave de leitura na encíclica Laudato Si' dizendo que: “ Para nada serviria descrever os sintomas, se não reconhecêssemos a raiz humana da crise ecológica.Há um modo desordenado de conceber a vida e ação do ser humano, que contradiz a realidade até certo ponto de a arruinar ” [1] . Dessa forma, o planeta terra vive um paradigma descontrolado da visão errônea do capitalismo desenfreado que estamos acostumados a viver. E o reflexo disso produz consequências desfavoráveis para o ambiente em que vive...