Ressignificando a vida depois de uma perda
No primeiro momento, quando nós deparamos com o mistério da vida, em que se faz necessária uma autoavaliação de um processo de caminhada. O que é lembrado, inicialmente, é sempre aquilo que não foi perseguido com mais intensidade e não ter vivido situações com mais riscos. Às vezes, esquecemos que, aquilo que passou, não volta mais e a sensação do dever não cumprido é sempre o primeiro grito que ecoa de um silêncio aterrorizante. É como a água que não volta a passar ao mesmo lugar mais de uma vez no rio. Nesse caminhar, os anos passados são sempre mais exponenciais do que aqueles que ainda virão, e que a quantidade vindoura não se sabe, pois, a ampulheta da vida não tem lógica determinada. E, na autobiografia de qualquer um, uma pequena reflexão nos levará a acreditar que o nosso itinerário, até o presente momento, não foi vivido totalmente como o planejado, pois a vida não tem fronteiras delimitadas. E, perceberemos também que, muitas perguntas vieram depois das resposta...